A Pluna deixou de operar por causa de uma dívida de US$ 300 milhões |
Celso Martins
A Pluna, companhia aérea do Uruguai, que nesta sexta-feira (6) suspendeu suas operações por tempo indeterminado, não está garantindo reacomodação aos passageiros em voos de outras companhias. Pelo menos 60 pessoas que não conseguiram embarcar procuraram o posto da Polícia Militar em Confins para registrar boletim de ocorrência contra a companhia.
A capixaba Fabiana Mattos Rodrigues, que amanhã completa 32 anos, viajou de Vitória para Confins, onde embarcaria nesta sexta-feira para Buenos Aires. A viagem com o marido seria para comemorar o aniversário. Ela disse que comprou o pacote pelo site Decolar, mas a alega que a empresa não fez nenhum comunicado sobre o assunto. Pelo pacote até dia 11 de julho, para duas pessoas, ela pagou cerca de R$ 3 mil.
Situação mais crítica vive a professora Maria Flávia Silva Ferreira, 50 anos, de Belo Horizonte. Ela embarcaria no sábado (7) para Montevidéu, onde pegaria conexão para Santiago junto com as duas filhas. Na capital chilena ela ficaria 15 dias para fazer mestrado na área de educação.
A professora disse que foi até Confins depois de ser orientada por um funcionário da Pluna em São Paulo “Os funcionários estão orientando os passageiros a entrar no site da companhia para pedir reembolso. O dinheiro será usado para comprar passagem em outra companhia, mas não há data para devolução dos valores pagos”, reclamou.