Celso Martins
Grupo Avemax, do Canadá, decidiu investir na companhia
Agora é pra valer! O grupo Avemax, do Canadá, é o novo investidor da Flyways Linhas Aéreas, companhia que está sem operar desde 19 de junho deste ano. Além de pagar dívidas atrasadas, como os salários dos funcionários, o novo grupo vai incorporar à frota da Flyways os aviões da canadense Bombardier. A Avemax já investe na Amaszonas, empresa aera com sede na Bolívia e que também opera no Paraguai.
Além da Avemax, os novos sócios da Flyways são Douglas Ferreira Machado, Thomas Lee Johnson e Paulo Roberto Moreno, que nesta terça-feira (27/09) assumem a companhia brasileira, conforme consta no comunicado enviado aos funcionários. Os novos investidores estão animados com o estudo realizado que mostra a possibilidade de crescimento da Flyways com a exploração dos voos a partir do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
A Flyways já está com o seu único ATR-72, com 68 assentos, pronto para iniciar voos comerciais. Foi essa aeronave que apresentou defeito na turbina e obrigou a companhia a suspender todos os seus voos, em junho deste ano. A Flyways teve uma despesa alta para remanejar os passageiros que compraram passagens para outras companhias aéreas.
Um dos voos que a Flyways terá até novembro deste ano será de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro (Santos Dumont). Serão mantidos os voos da capital mineira para o Galeão (RJ), Uberaba (MG). Caberá ao novo grupo decidir se manterá as operações em Ipatinga (MG). Montes Claros (MG), Uberlândia (MG) e Brasília são destinos que estão nos planos da Flyways a partir da Pampulha.
O Grupo Avemax atua em leasing dos aviões Bombardier, principal concorrente da Embraer. Um dos aviões da canadense é o CRJ-200, (foto acima) além dos jatos de 98 lugares, modelo que a extinta Pluna usava em seus voos.
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