Aeroporto da capital mineira recebeu aval da diretoria colegiada da Agência Nacional de Aviação Civil para operar com aeronaves com mais de 100 passageiros.
Dos seis integrantes da diretoria colegiada da ANAC, quatro votaram na terça-feira (02/05) pela liberação de jatos de grande porte no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. A votação só não foi concluída porque o diretor-presidente da ANAC, José Ricardo Botelho, pediu vistas para analisar melhor o caso.
O assunto volta a ser discutido no dia 16 de maio. O relator do processo que discute a situação da Pampulha, Juliano Alcântara Noman, destacou que a documentação apresentada no processo pela Infraero “evidenciou que as inconformidades para a operação foram devidamente saneadas e os riscos foram devidamente mitigados”.
Os voos de longa distância operados por jatos foram transferidos da Pampulha para Confins em 13 de março de 2005. A proposta da Infraero prevê a liberação a cada hora de três voos operados por jatos, com restrições de pousos e decolagens das 22 horas até às 6 horas.
O QUE PESA A FAVOR DA LIBERAÇÃO
Parecer favorável pela área técnica da ANAC pela liberação de jatos
Conclusão pela Infraero das obras para melhoria da segurança exigidas pela ANAC.
Apoio do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil e da Associação Comercial de Minas Gerais
Interesse das companhias Avianca, Gol, LATAM e Azul.
O QUE PESA CONTRA A LIBERAÇÃO DOS JATOS
O plano de negócios da BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de BH, foi elaborado com base em estudos de demanda, que não consideram a operação de um segundo aeroporto na Região Metropolitana de Belo Horizonte para aviões a jato com fins comerciais.
Associações de moradores da região alegam que a liberação de jatos vai provocar poluição sonora e ambiental.