As cidades de Teófilo Otoni e Caratinga são as que têm a maior taxa de ocupação nas rotas do Voe Minas Gerais.
A partir de 29 de junho, o Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, não terá mais voos comerciais. O projeto Voe Minas Gerais, criado em 2016 pelo governo do estado, deixa de ser operado pela TWOFlex. No primeiro ano 19 cidades chegaram a ser atendidas. As cidades de Caratinga e Teófilo Otoni, que vão ficar sem voos, criaram um movimento para convencer o governador Romeu Zema (Novo) a não acabar com o projeto.
O projeto atende oito cidades a partir da Pampulha, mas o Governo de Minas decidiu encerrar o Voe Minas por ser deficitário. A Pampulha será o único aeroporto entre as maiores capitais sem voos comerciais. A Passaredo foi a última a empresa a deixar a Pampulha, em abril de 2018. Natal, no Rio Grande do Norte, também tem um aeroporto sem aeroporto comercial.
A Pampulha terá apenas embarques de desembarques de funcionários da Vale que viajam de Belo Horizonte para Carajás em aeronave própria da empresa, além dos táxis aéreos, principalmente da Líder. No Aeroporto da Pampulha funciona um centro de manutenção de aeronaves da Azul.
Atualmente o terminal localizado a 9 quilômetros do centro da capital tem apenas duas lojas funcionando (uma locadora de veículos e uma lanchonete). Sem passageiros, a tendência é de mais abandono. A TWOFlex usa nos voos da Pampulha o avião Caravan com 9 assentos. As cidades de Teófilo Otoni e Caratinga são as que têm a maior taxa de ocupação nas rotas do Voe Minas Gerais. Essas duas cidades vão ficar sem voos comerciais, mesma situação de Patos de Minas.
https://www.tudodeviagem.com/2019/05/exclusivo-governo-de-minas-vai-acabar-com-o-projeto-de-voos-regionais-no-dia-28-de-junho/
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