João Roberto Ripper é um ícone da fotografia documental humanista no mundo, suas imagens denunciam trabalho escravo, amparam lutas indígenas por direitos, dão vozes às comunidades tradicionais e trazem novos olhares para as favelas do Rio de Janeiro.
Considerado por muitos como o fotógrafo humanista mais querido do país, Ripper é referência para os profissionais e estudantes de jornalismo e fotografia no Brasil e no mundo.
Em 2021, em parceria com o Studio Dez Belém, desenvolveu mais uma etapa do seu projeto Bem-Querer. Nesta oportunidade, o foco foi as comunidades quilombolas de Salvaterra, na Ilha de Marajó.
Quarenta e três fotógrafos de diversas partes do país, sob a orientação de Ripper, conviveram, ao longo de três semanas, com as diversas comunidades da região.
Essa rica experiência entre fotógrafos e fotografados você pode acompanhar nesta mostra que chega a São Paulo, com o apoio da Casa de Cultura Odisseia, no dia 12 de fevereiro, após passagem pela própria Ilha de Marajó e por Belém do Pará.
A curadoria da mostra é do próprio Ripper, que estará presente na inauguração. Uma oportunidade muito bacana para os paulistanos de se conviver, mesmo que por alguns instantes, com um profissional de imensa sabedoria e espiritualidade.
Todos os valores oriundos das vendas das obras serão revertidos para as comunidades quilombolas da ilha.
Exposição Bem Querer Marajó
Abertura: 12 de fevereiro de 2022 (das 16h às 22h)
Criação e realização: Studio Dez Belém
Curadoria: João Ripper
Coordenação Geral: Valkiria Iacocca
Casa de Cultura Odisseia
Endereço: Alameda Ministro Rocha Azevedo, 463 – São Paulo/SP
Diariamente de 12 a 27 de fevereiro de 2022
A exposição também será realizada virtualmente
Mais informações em: www.odisseia.art.br
Texto por: Agência com edição
Foto destaque por: Divulgação