É a maior taxa desde 2019, ano pré-pandemia
A comodidade e o conforto dos resorts brasileiros têm caído no gosto dos turistas, sejam eles nacionais ou estrangeiros. A taxa de ocupação nesses empreendimentos em abril deste ano cresceu 14% em relação ao mesmo mês de 2019. É a maior alta desde esse período pré-pandemia.
Os dados da 7ª edição do Radar Resorts Brasil, divulgado pela Resorts Brasil, mostram que os principais destaques foram a ocupação média, com crescimentos TrevPOR (33%) e TravPAR (52%), que calculam os índices de cada apartamento ocupado e receita total por apartamento disponível.
Em parceria com JLL, myHotel, Senac-SP e STR Global, o relatório reuniu o desempenho dos últimos quatro anos e foi coletado em aproximadamente 30 resorts e um total de 7.122 quartos.
Interior x praia
O levantamento indica que os resorts da categoria de interior foram os que mais cresceram em ocupação, enquanto os estabelecimentos de praias rentabilizaram melhor suas vendas. Os dados apresentam que estabelecimentos de interior aumentaram a taxa de ocupação em 21%, sendo a receita gerada por apartamento 40% maior.
Em relação às unidades na praia, a ocupação alcançou 9%, com a receita por quarto aumentando 72%. Já, no setor de hotelaria de luxo, a ocupação dos quartos chegou a 24% em março de 2020, concluindo o trimestre com 66%.
Segundo a pesquisa, a reputação on-line – que reúne notas de localização, serviço, limpeza e preço dos 60 resorts brasileiros avaliados por mais de 12 mil pessoas – mostra que o Brasil com nota 4,40 da nota máxima de 5. Para resorts de praia, a avaliação foi de 4,45 e para resorts de interior, 4,37.
Investimentos
Os números positivos também são refletidos nos investimentos no setor. De acordo com o relatório, muitos empreendedores estão aproveitando a crescente demanda para expandir e modernizar seus resorts, oferecendo uma gama mais ampla de serviços e experiências aos hóspedes.