A aeronave temática #MeuVooCompensa, de prefixo PR-XMR, foi pintada manualmente pela equipe do Aerotech, o centro de manutenção de aviões da Gol, localizado no aeroporto de Confins.
De um lado, a estampa de #MeuVooCompensa em branco. Na outra face, contornos de árvores que remetem à preservação da natureza. O laranja, o cinza e o branco presentes nos aviões da Gol deram espaço à cor verde. Essa pintura no Boeing 737-800 Max foi apresentada nesta segunda-feira (18/09), em evento no Aerotech no Aeroporto de Confins.
O voo inaugural com a aeronave temática, G3 1965, aconteceu no início da noite de segunda-feira. A aeronave fez a rota Confins/Congonhas. No evento no Aerotech e no serviço de bordo do voo inicial, a Gol contou com a parceria da Fazenda Futuro, foodtech e lifestyle brand voltada para a produção de carne à base de plantas.
A mais nova aeronave temática, #MeuVooCompensa tem o objetivo de materializar suas iniciativas da Gol em projetos ambientais, além de novas frentes ligadas à sustentabilidade. A Gol pretende usar a aeronave em seus voos para Orlando e Miami, além dos demais destinos internacionais.
Fotos: João Heringer
110 litros de tinta
A aeronave temática #MeuVooCompensa, de prefixo PR-XMR, foi pintada manualmente pela equipe do Aerotech, o centro de manutenção de aviões da Gol, localizado no aeroporto de Confins. Com base em conceito desenvolvido pelo Marketing da companhia, foram utilizados 110 litros de uma tinta especial. Foram 7 dias para conclusão de todo o trabalho. A pintura deve durar 10 anos.
Segundo Davi Oliveira, que coordenou a pintura, no total foram 44 colaboradores das áreas de Pintura, Engenharia de Estruturas e Oficina de Comunicação Visual se envolveram no trabalho. A aeronave também recebeu cores especiais na parte interna. além de frases com temas de sustentabilidade. As bandejas que ficam atrás das poltronas também foram adesivadas.
Foram 15 dias para a conclusão da pintura da aeronave temática da Turma da Mônica, cujo trabalho também foi realizado em Confins.
Balanço do projeto
A campanha #MeuVooCompensa foi lançada em junho de 2021 por meio de uma parceria entre a Gol e a climatech Moss, projeto pioneiro na América Latina. O passageiro pode compensar voluntariamente a sua pegada de carbono individual deixada por cada viagens.
O projeto #MeuVooCompensa, entre junho de 2021, quando foi lançado, até agosto de 2023m ajudou a compensar 15,4 mil toneladas de CO2 de maneira voluntária. Esse balanço é referente as rotas carbono neutro da Gol (Recife-Fernando de Noronha e Congonhas-Bonito) e em ações pontuais de compensação.
Segundo a Gol, e esse montante equivale a 3.856 hectares de floresta nativa conservados por um ano, ou a 2.217.562 árvores preservadas por um ano, ou ainda à manutenção de 4.674 campos de futebol FIFA de natureza nativa.
A aeronave verde da Gol vem imbuída de novidades: com seu lançamento, a companhia anuncia a parceria com a eureciclo, por meio da qual irá compensar 200% dos resíduos recicláveis descartados a bordo. Ou seja, para cada embalagem plástica, de papel, vidro ou alumínio descartada a bordo, a companhia compensará com a reciclagem de outras 2 (duas) embalagens, muito acima dos 22% de reciclagem exigidos pela legislação brasileira. Só no primeiro ano da parceria Gol e eureciclo, serão compensadas mais de 1.000 toneladas de resíduos gerados em embalagens pós-consumo, segundo estimativa.
Com o objetivo de minimizar o impacto das emissões de GEEs (Gases de Efeito Estufa) durante o deslocamento aéreo de equipes da Série A do Brasileirão, a CBF, a Gol e o hub soluções de turismo Grupo Águia, contando com o suporte técnico da climatech Moss, firmaram parceria inédita para oferecer uma solução de compensação de CO2, que assim como a compensação voluntária individual, beneficia projetos de conservação da Floresta Amazônica.
Desde o início do torneio, em abril, clubes que realizam suas viagens exclusivamente pelo Grupo Águia com deslocamentos aéreos feitos pela Gol já estão compensando as emissões do dióxido de carbono (CO2). Até 3 de dezembro, data da última rodada do Brasileirão, serão percorridos mais de 683 mil km, o que projeta uma compensação de 4 mil toneladas de CO2eq emitidas nas rotas de ida e volta do campeonato. Juntos, Grupo Águia e Gol reforçam sua atuação no controle das emissões de carbono.
Iniciativas e metas
A compensação de carbono em voos nacionais e internacionais da GOL, disponível desde 5 de junho de 2021, é realizada por meio do MCO2, o primeiro token verde totalmente global registrado em blockchain, criado pela Moss. O valor gerado pela transação do token destina-se a neutralizar a emissão de CO2 a partir do apoio a projetos ambientais certificados com atuação na Amazônia.
Desde o início deste ano a GOL possibilita que seus Clientes voem já com a pegada de carbono compensada. Para isso, a compensação é feita durante o ato da compra da passagem, assim como se adquire uma franquia de bagagem ou um assento GOL + Conforto. Outras opções de neutralização do CO2 continuam vigentes, o que torna possível compensar também trechos já comprados ou voados. Todas elas dão direito a um certificado de compensação individual.
Como segunda opção, após a compra da passagem aérea, o passageiro é convidado via e-mail a neutralizar voluntariamente o CO2 emitido pelo seu voo. Como terceira alternativa, o passageiro pode entrar a qualquer momento no site da Gol, buscar por “Sustentabilidade” e em seguida clicar em “Calcule sua Pegada”: ele encontra uma calculadora, desenvolvida pela GOL+Moss, capaz de calcular em tonelada (tCO2e) a quantidade de carbono emitida pelos voos, com o respectivo custo de neutralização exibido em reais. Os valores variam de R$ 7,30 a R$ 30.
Em setembro de 2021 a Gol criou a primeira rota 100% carbono neutro do Brasil, Recife-Fernando de Noronha-Recife (atualmente suspensa por conta de obras de manutenção da pista do aeroporto de FEN). Em dezembro do mesmo ano, foi a vez de instituir a inédita Congonhas-Bonito-Congonhas como a segunda rota brasileira 100% carbono neutro, que já nasceu sustentável.
Nas rotas citadas a companhia e a Moss assumem a compensação total de carbono dos voos, sem nenhum custo adicional a quem voa. Um presente aos passageiros e à tripulação, um cuidado urgente com o meio ambiente. Como acréscimo, há um convite para ele neutralizar voluntariamente os demais trechos que compõem sua viagem.
A Gol foi a primeira companhia aérea do Brasil a se comprometer, no segundo trimestre de 2021, com o balanço líquido zero de carbono até 2050. Para atingir essa meta, a empresa se apoia em 4 pilares definidos pela ICAO e ratificados pela IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos), cada qual com suas porcentagens de participação no intento maior que é a descarbonização do setor:
1. Utilização de aeronaves tecnologicamente mais avançadas que propiciam menor consumo e emissão de CO² – caso do Boeing 737 MAX, que já representa hoje cerca de 30% da frota da GOL: 15%;
2. Melhorias operacionais contínuas, como otimização do espaço aéreo e das operações em solo: 3%;
3. Uso de combustível sustentável (Sustainable Aviation Fuel): 64%;
4. Medidas baseadas no mercado, como a compensação voluntária de carbono pelos clientes: 18%.
“O 737 MAX é um componente-chave para a meta da Companhia de atingir a neutralidade de carbono até 2050, dado que esse modelo é 15% mais econômico no consumo de combustível, gera 16% menos emissões de carbono e é 40% mais silencioso em relação ao 737-800 NG. Com o MAX, reiteramos o compromisso com a renovação constante de nossa frota, fazendo uso de aviões mais modernos e eficientes, reduzindo custos e gerando menos poluentes”, assinalou André Cruz, Chief Operating Officer (COO) da GOL.
A Gol possui 39 aeronaves Boeing 737 MAX 8 no Brasil, todas em operação, com previsão de chegar a 75 – metade da sua frota – até o final de 2025. Desde 2019, a GOL já ultrapassou 240.000 horas de voo com as aeronaves MAX, propiciando a economia de 115,2 milhões de litros de combustível de aviação e a redução de 364,032 mil toneladas na emissão de GEEs.
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